quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Onde estamos... E, para onde vamos?



O que é isso minha gente? Que juventude é essa que invade prédios públicos e destrói o patrimônio que a eles é oferecido gratuitamente? Não conheço esse pessoal da USP, por sorte, pois se fossem meus colegas, amigos, parentes, conhecidos, sentiria vergonha. Aliás, já sinto. O que motiva gente de classe média, nascida em berço esplêndido a fazer baderna?

Num país onde cada dia surgem novas leis e ninguém cumpre nem as que já existem há anos, fica muito complicado pensar em um futuro digno, onde as pessoas se respeitem e convivam da melhor maneira possível. O problema dos universitários da USP não é a maconha ou outras drogas que usam, isso é problema deles. O maior problema é não ter respeito, é não ter sido ensinado em casa que o espaço de um acaba quando começa o de outro. É não ter aprendido que vivemos em sociedade e aqui, não pode tudo não!

Onde estão os limites? Para onde vamos? Esses serão os profissionais que logo, logo estarão aí, disputando mercado de trabalho... Ou quem sabe não... Talvez ingressem em alguma ONG ou sindicato vivam pendurados pro resto da vida... Oh, Brasil...  
Foto: Revista Veja On-Line



terça-feira, 8 de novembro de 2011

BR 116

Na época da universidade já dizia que nunca mais iria me submeter ao caótico trânsito da BR 116. A Unisinos, apesar de excelente, com o passar dos dias, semestres e anos, se tornava muito mais distante do que realmente era. Eu conhecia todos os edifícios, as lojas, os desvios, os buracos, as tranqueiras. Foram alguns anos de testes de paciência, mas com a formatura, ufa...

Anos depois, ao pensar em uma pós-graduação, cogitei a ideia, mas logo descartei. Seria muito cansativo, ainda mais com bebê em casa. Mas a vida apresenta cada coisa... Em busca de uma oportunidade profissional, aparece aquela que seria uma excelente opção, mas... E não é que hoje, tenho enfrentado esse trânsito insuportável, três vezes por semana? As 18h, de Canoas ao Centro de Porto Alegre levo mais uma hora... Preciso de cápsulas de paciência...

Na Zero Hora de domingo, li que o Centro de Porto Alegre é o bairro onde o preço do m² mais aumentou com relação ao ano passado. As regiões mais desvalorizadas foram a Zona Norte e a Zona Sul. Por que será? No Blog Direito e Desenvolvimento (Exame.com), Carlos Emmanuel Ragazzo, professor da FGV Rio, diz que a dificuldade de deslocamento pode incentivar a valorização de determinados bairros, ou a desvalorização de áreas mais distantes. Diz ele que o custo do deslocamento não envolve apenas o preço da passagem ou a gasolina, mas o respectivo tempo de trânsito.

Tempo de trânsito... Menos tempo para cuidar de si. Menos tempo para cuidar da casa. Menos tempo para se divertir com o seu filho e marido. Menos tempo para tudo. Esse é um dos fatores que devo colocar como prioridade nos próximos degraus da escada da vida...